quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Descansacoraçãoaberto


Tão démodé isso de chorar com o computador no colo, na sala vazia depois da meia noite. Não tem ninguém me filmando, pra quem pra quem eu acho que tô expressando esse oco que me preenche, se liquefaz e me transborda os olhos?


Cansei de tanto procurar
Cansei de não achar
Cansei de tanto encontrar
Cansei de me perder...

...Hoje eu quero somente esquecer
Quero corpo sem qualquer querer
Tenho os olhos tão cansados de te ver
Na memória, no sonho e em vão;


Não, como diria Zélia, Vou tentar manter o coração aberto pra você, apesar dos outros, apesar dos medos, apesar dos monstros nos meus pesadelos...


Apesar dos trincos,
Apesar dos trancos,
Apesar dos dias repetidos que são tantos;


.
.
.


Não sei pra onde vou
Não sei se vou ou vou ficar
Pensei: não quero mais pensar
Cansei de esperar...


Apesar da chuva; Apesar da rua; Apesar da hora; Apesar dos pesares, das canções, dos lugares; Apesar dos meus pensamentos, dos perigos, dos próximos momentos:


Agora nem sei mais o que querer
E a noite não tarda pra nascer...
...
Descansa, coração, e bate em paz.

Um comentário:

Arobed Omissirev disse...

"a vida não é filme
você não entendeu
ninguém foi ao seu quarto quando escureceu
saber o que passava no seu coração..."

e blablabla