quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

doismilenove

OH MELDELS, acabou. INDABEM, que eu não agüentava mais! Lembro que no fim de 2007 eu disse que tinha sido out of the little house, mas só porque obviamente não tinha como saber o que seria esse raio de 2009.

Mas então, pra facilitar a coisa, resolvi ‘retrospectivar’ por tópicos, como por exemplo:

As músicas do ano 

Well... Só posso citar nomes, opinião e descrição fica difícil; segue a listinha:

Jennifer Rostock;
Muse;
Tom Felton;
Black drawning chalks;
Goo Goo Dolls;
Jamie Cullum;
Regina Spektor;

Isso pra falar de descobertas de intérpretes – nem todos novidade, mas alguns novos pra mim, ou simplesmente material novo; se fosse pra eleger títulos, aí o buraco é mais embaixo ainda. Porque engloba muitas versões de muitas pessoas pra muitas coisas, então acho que o importante é registrar o efeito que tanta música causou em mim. Tive trilha sonora pra todos os momentos, bons e ruins, e isso é uma sensação inigualável. Porque parece que mesmo quando não tem pra onde correr, vem uma musiquinha e te faz as vezes de Pollyanna, te impedindo de saltar do sexto andar.

Os livros do ano 

Well, foram tantos... Mas sem dúvida alguma, duas séries me fisgaram pra todo sempre: Harry Potter [sim, só li pela primeira vez aos 20 anos] e Crepúsculo. Foi tudo muito rápido e indolor [ok, nem tão indolor assim], e quando acabou fiquei com aquela sensação de ‘alguém anotou a placa?’. Potter eu reli, Crepúsculo falta coragem, porque a fila tá tãão grande... e a Bella é tão chata... então nem sei.

E foi também um ano favorável pra aquisições literárias. Não faço ideia de quantos, mas vários achados em sebos [close em Lee Child *-*] e muitas barganhas fizeram a minha alegria em 2009.

As pessoas do ano 

Nhaaa, tópico favorito! Antes de mais nada, as pessoas que entraram na minha vida esse ano, e significaram muito em algum momento dela:

Charlie,
Bruna;
Cinthia;
Kamila;
Fábio;

Mas claro que isso nem de longe exime os velhos escudeiros de seus pesos e participações: Débora, Carolina, Juliana, Nira. Só quem esteve lá sabe, seja lá onde ‘lá’ for, real ou abstratamente falando.

Anyway, a qualquer um desses nomes, não necessariamente nessa mesma ordem, só tenho a agradecer, pois talvez eu não tivesse conseguido sem vocês... ;)

As alegrias do ano 

Várias, apesar dos pesares:

O curso na Uptime; muito mais que o certificado [que na verde não saiu ainda, mas eu sei que vem], me trouxe pessoas inestimáveis;

O trabalho na biblioteca do Sapiens; conhecer novas pessoas, com o mesmo interesse que os teus, só acrescenta pra formação de qualquer um;

E falando em formação... Efetivamente é pra 2010, mas foi definido em 2009, então entra na lista: depois de quase dois anos, eu volto a trabalhar no meu habitat natural. E com o bônus ‘tempo-pra-fazer-coisas-novas’. Não poderia estar mais feliz!

E na verdade esse quesito engloba genericamente os anteriores e alguns não especificados, como filmes que assisti e lugares que visitei – especialmente Porto alegre, claro, duas vezes em um ano, cara! Viagem da faculdade já foi ótima, mas viajar sozinha, pra uma cidade que eu adoro, assistir Nenhum de Nós, rever um velho amigo e conhecer um novo definitivamente entrou no top 5 de acontecimentos do ano.

Ah, e o show da Jennifer Rostock, no Floripa Music Hall dia 8 de outubro. História pra contar pr'os netos [dos outros, provavelmente], simplesmente divino... transformou em meta de vida viajar pra Alemanha antes de 2012!

Balanço geral? 

Foi... Demorado. Demais. Não que minha noção de tempo seja das melhores, mas tem coisas que eu lembro e parece que aconteceram há três ou nove anos, e não meses. Partidas, chegadas, noites de alegria e álcool mescladas com solidão e lágrimas – e de volta à alegria, sempre. Montanha russa total. Talvez por isso eu não consiga ser mais específica ao falar de recomendações literárias e musicais: sobre a maioria das coisas, eu mal tenho certeza de que foi em 2009, e essa sensação de muito tempo passado deixa nebuloso demais as impressões que tive, fica difícil lembrar - ou reproduzir - com exatidão.

Mas pensando melhor... Quando se fala tanto em ano novo, acho que muda mais é a data escrita no topo dos cadernos, das cartas, no fim dos documentos oficiais, mas é tudo mais simbólico que qualquer outra coisa. Talvez as pessoas atribuam tanto significado por soar como a oportunidade de um novo diário, pois qualquer registro ou história terá uma divisão – simbólica, e talvez ‘divisão’ não se aplique tão bem quanto ‘diferenciação’. Acho que é isso, né?

Mas seja isso ou não, seja uma questão cósmica ou simplesmente de postura diante do novo, aproveitem, pessoas.

Um ótimo 2010 pra todo mundo =)