domingo, 30 de setembro de 2007

Sobre As Coisas Que Se Sabe

Quase fim de tarde, mas parece madrugada
E as velhas certezas me assaltam
Ao som de Beethoven e
à lembrança do Cazuza
Abrir cortinas, escancarar janelas
Pra no fim só dar de cara com uma chuva chata
Que insiste em cair
Eu queria sonhar, mas não consegui dormir
Discos, bruxas, perfumes
A paisagem não muda
Livros, roupas, incensos
Isso não vai mudar nunca
Eternamente dependente
De qualquer coisa que ajude a sobreviver
Já sei o que me espera
Tudo o que o destino me reserva
Mas mesmo assim pago pra ver
Que estava certa,
No fim os fins são sempre os mesmos
Vento frio, neblina ao longe
Um horizonte tão distante de alcançar
Ainda que eu me esforce
Os medos não vão mudar.

3 comentários:

Arobed Omissirev disse...

quem é previsível e faz parte da vida da nayana levanta a mão \0.

Guilherme Lima disse...

Porque a gente sempre quando a gente lê um bom texto, sempre acha aquele melhor do que os nossos. Talvez seja estilos diferentes dos nossos que nos fazem sentir essa admiração. Gostei muito da poesia. E faço meu o seu elogio. Ah! e pode adicionar meu blog sim, me sentirei lisongeado.

Guilherme Lima disse...

N�o lembro se postei o �ltimo coment�rio, de qualquer forma agrade�o seu elogio e fa�o minhas as suas palavras com rela�o ao seu texto. Queria tamb�m ter o seu estilo de escrever. Bom Nayana,, sobre o link no seu blog, pode adiconar sim.

Um forte abra�o.

Guilherme Lima