quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Fragmento Em Primeira Pessoa

Sei que já não há motivos pra escrever... Mas às vezes ninguém sufoca inteiramente as palavras que restam, porque sempre restam palavras. Felizmente pra você, não despejarei aqui todos os impropérios que vez por outra me ocorreram, aqui encontras nada mais que divagações aleatórias, numa vã tentativa de coisa nenhuma.


Reconheço nesse instante o quanto errei... Havia uma imensa preocupação minha em manter tudo entre apenas dois corpos, só não percebi que te excluía também, junto com os outros tu foste privado de aturar uma felicidade que ninguém nunca soube a medida. Isso porque ninguém nunca vai entender porque te amei, porque sempre fiz tanta questão de você. Ao contrário de qualquer amor de antes, eu não queria dividi-lo com mais ninguém além de ti, mas acabei esquecendo de contar isso à única outra parte que interessava.


Desculpas? Peço-as agora. Por ter sido insana vezenquando, por não saber esconder o que eu senti, por ter pensado mais em você que em mim, por não ter gritado quando tudo latejava, por não ter corrido mais, por não ter sido quem eu pretendia ser pra você - porque no fundo eu pretendia era não te perder pela enésima vez. Por ser repetitiva. Por não saber o que fazer com o desconfortável vazio que ficou quando partiste.

2 comentários:

Arobed Omissirev disse...

não gosto da palavra partiste.

Arobed Omissirev disse...

sabe o penultimo texto do meu blog? acabei de notar que ficou uma bosta, e uqe escrevi pensando numa coisa e ele serviu pra outra... nunca imaginei que tu publicaria esse texto...