domingo, 18 de maio de 2008

Pseudo Poesia V

Entre os poetas que me calam
Há um que me rouba de mim
Me rouba o sono e a sanidade
Me engasga a fala e a pena

E eu quase tenho vontade
De sair e provar todas as bocas do mundo
Na vã tentativa de descobrir
Por quais delas seu beijo já passou
Se em alguma delas ele ficou
Se a minha ele enganou

Mas desisto da busca quando lembro
Que as almas dos poetas
São impossíveis de seguir
Ou decifrar

6 comentários:

Anônimo disse...

impossíveis de seguir OU decifrar...

mas essa alma podes encantar,
um desejo deixar,
com um sorriso enfeitiçar,

dessa alma uma paixão brotar,
um almejo aflorar
um beijo relembrar...

a não ser que não queiras: realmente,
desista

do contrario,
não siga, dicifre,
apenas:

conte, diga...

Jury Antonio Dall'Agnol disse...

Talvez porque sejam anjos... Mario Quintana assim afirmava.

Beijos

Belo poema!

Karol disse...

Escreveu hj a tarde, deitada no banquinho do ceart?

Amei
;*

Guilherme Lima disse...

Cê tá ficando boa nesse negócio de poesia heim? Deve ser muito Quintana ou muito Pessoa.

Abs

Anônimo disse...

Bacana teus escritos, teus tesouros.
Abraço.

Mari ☮ disse...

opa.. vou te colocar lá tb! :)