Entre os poetas que me calam
Há um que me rouba de mim
Me rouba o sono e a sanidade
Me engasga a fala e a pena
E eu quase tenho vontade
De sair e provar todas as bocas do mundo
Na vã tentativa de descobrir
Por quais delas seu beijo já passou
Se em alguma delas ele ficou
Se a minha ele enganou
Mas desisto da busca quando lembro
Que as almas dos poetas
São impossíveis de seguir
Ou decifrar
6 comentários:
impossíveis de seguir OU decifrar...
mas essa alma podes encantar,
um desejo deixar,
com um sorriso enfeitiçar,
dessa alma uma paixão brotar,
um almejo aflorar
um beijo relembrar...
a não ser que não queiras: realmente,
desista
do contrario,
não siga, dicifre,
apenas:
conte, diga...
Talvez porque sejam anjos... Mario Quintana assim afirmava.
Beijos
Belo poema!
Escreveu hj a tarde, deitada no banquinho do ceart?
Amei
;*
Cê tá ficando boa nesse negócio de poesia heim? Deve ser muito Quintana ou muito Pessoa.
Abs
Bacana teus escritos, teus tesouros.
Abraço.
opa.. vou te colocar lá tb! :)
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