segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Snapshot

Hoje eu saí do trabalho correndo, mas não deixei nada pendente, gracias. E quando atravessei o portão e apertei o passo em direção ao ponto de ônibus ainda não havia escurecido: era aquela claridade quente como quase oito da noite em horário de verão, e as gotículas de suor na minha testa me lembraram do final de 2008, dos dias em que eu voltava pra casa pela lagoa, geralmente usando uma regata leve e pensando no que hoje é minha realidade, mas na época só tomava mais forma de sonho a cada dia; na verdade acho muito curiosa essa minha suscetibilidade ao tempo, no sentido meteorológico da palavra. Se fosse fazer uma analogia eu seria o quê, uma planta? o.O

E falando em plantas... preciso urgentemente de um vasos de pimenta. Tantos quanto possível; e mais que nunca as famigeradas tatuagens - isso se eu não apelar e andar com pimentas na bolsa e coisas do gênero, e olha que normalmente eu não sou tão supersticiosa, mas tem horas que não tem outra explicação pra algumas coisas que acontecem, sabe? Sei lá, ando me sentindo tão sobrecarregada que deus me livre, e algo me sugere que não é só a canseira do que eu faço diariamente...
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Ai Pollyanna, que falta tua alma me faz..!

domingo, 30 de agosto de 2009

Isso

Acontece sempre com qualquer casal.
ataca de repente.

[parecia que não ia acontecer com a gente]

Derrubou o muro e invadiu nosso quintal.
Passam-se os anos, sempre foi assim e será sempre igual.

Não adianta mesmo reclamar,
Acreditar que basta
Apenas se deixar levar

[não vá dizer que eu não avisei você]

Faça o que é certo e não tema ninguém

Isso é o que o Orkut me indica como sorte de hoje.

...

Agora já algo mais calma, analisando de longe... é, eu tive sorte. Ela já me acompanha há alguns dias, na verdade. Sorte de finalmente estar com quem quero [e no fundo deveria, há tempos] e com isso a cada dia aprender com os percalços e pedras no caminho. Porque empecilhos existem - inclusive costumam ter cheiro de tumba violada... - mas tem sua função: no caso específico de hoje, que não se joga 5 anos no lixo. A gente só corta as partes emboloradas, passa um verniz no resto e sai fazendo carão, linda e feliz.

[na verdade eu tenho medo quando fico tão calma logo após um perrengue do cão, mas dessa vez vem a sensação de maturidade e instinto de estar fazendo a coisa certa, então não me incomodem a não ser pra ficar feliz por mim]